sábado, 1 de janeiro de 2011

...Prefiro uma verdade qualquer do que uma desculpa esfarrapada.Tudo bem omitir umas coisas. Meias verdades acho que valem também, mas pra mim, desculpa é falta de consideração. Você vai lá, erra, e depois vem com o rabo entre as pernas pedir desculpas. Ninguém é perfeito, é óbvio, mas muitas das coisas que fazemos e que magoam os outros poderiam sim, ser evitadas.

Quando homem trai é porque a carne é fraca (mas peraí, a mulher também não tem desejos? Ah, esqueci, tem homem que tem duas cabeças e só pensa com uma: a de baixo. ) já a mulher é porque não teve assistência. É desse tipo de desculpa esfarrapada que eu estou falando. A pessoa faz alguma coisa e depois joga a culpa nos hormônios. Se somos homo sapiens é porque podemos interagir e conversar com os outros seres humanos, de modo a resolver nossos problemas da maneira correta. Dialogando. Se o cara não quer mais ficar comigo, ok. Mas EU, que tenho o direito de ser a primeira saber, na maioria das vezes sou a última.

Pra mim, desculpas esfarrapadas derrubam todo o conceito que eu tinha de alguém. E se essas desculpas se repetem, ah, os créditos se esgotam totalmente comigo. Pra mim há uma relação imensa entre consideração e desculpas. Onde consideração fica em cima e desculpas embaixo. Uma gangorra. Não gosto de equilíbrio nessa relação. Sou extremista nesse caso.

Sabe, é por isso que valorizo tanto a empatia. Se pôr no lugar do outro ANTES de fazer qualquer coisa pra depois não chorar o leite derramado. Por que independente de você ter desculpado a pessoa ou não, sempre vai ficar aquela coisa de "será que ele(a) vai me magoar de novo?" e porque as coisas nunca mais serão as mesmas. É, adoro sonhar com coisas impossíveis...'

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